19 de janeiro de 2011

4 years now. - without you, without love, without pain.

Ao abrir a minha caixa de e-mail essa manhã me deparei com o seguinte:

Você não lembra, eu sei você nunca lembra datas, mas hoje se completam 4 anos, minha pequena. Há quatro anos convivo com sua ausência´. Há quatro anos tento me forçar á parar de te chamar de minha. Sem sucesso.
Te amo, pequena.
            B.Colto.

Há 1 ano atrás, isso me faria chorar. Me faria reviver cada momento do dia em que você partiu. Mas hoje, eu tive uma estranha sensação de felicidade ao ler tuas palavras. Como você mesmo disse, eu não lembrava. Eu nunca lembro das datas, você estava certo. Você está sempre certo quando fala sobre mim. O que eu vivi contigo foi muito intenso. E ninguém nunca tirará de mim as lembranças boas, mas acabou. Todo romance tem um fim, e o nosso não poderia ser diferente. É como a letra da canção que dizíamos ser a nossa: ''é que eu preciso dizer que te amo, te ganhar ou perder sem engano''. Você disse ''eu te amo'' primeiro, e me ganhou. Mas quando eu te disse, me perdi de você. Tentei te reencontrar, mas não fui forte o bastante, não fomos fortes o bastante. Obrigada por ser o melhor primeiro amor que qualquer garota poderia ter. Mas acabou, agora. Não há mais dor aqui, portanto, não há mais amor.

18 de janeiro de 2011

meu amor, minha vida.

Durante muitos anos eu condenei toda e qualquer pessoa que chamasse seus companheiros de ''meu amor'' ou ''minha vida'', por não achar necessário demonstrar tanto assim os sentimentos. É um dos meus maiores problemas: não sei lidar com sentimentos. Na verdade, tenho medo de lidar com eles. Tenho medo de me expor, e sofrer como no passado. Mas agora, eu simplesmente não me importo. Tudo que eu quero, é estar ao seu lado. É sentir suas mãos entrelaçadas nas minhas. Sentir teus olhos nos meus, nos momentos em que nossos beijos roubam nosso fôlego. Ouvir o ritmo dos teus batimentos cardíacos quando enconsto minha cabeça no teu peito. Quero ver seu rosto ficar vermelho de vergonha, ou as lágrimas encherem seus olhos quando a raiva te dominar. Quero ouvir as músicas que gostamos, e reviver cada momento nosso. Quero te chamar de ''meu amor'', quero te chamar de ''minha vida''. Quero que você me chame de sua menina. Quero ser tua menina.

Eu amo você. É.

fuck yourself, man

Duas pequenas verdades universais: 

1. O ser humano mente. 
2. O ser humano gosta de ser enganado. 

Princípios e conceitos são formados através da conveniência de acatar decisões tomadas por antepassados preconceituosos. O certo e o errado são duas paralelas, mas se iniciam no mesmo traço insensato. O erro provém daquilo que não somos capazes de suportar. O prazer nos definha, e nos faz temer castigos. Pois castiguem-me então. Quero estar entre as borboletas, que, livres, alçam vôos sem destino. Cansei de seguir regras que foram estipuladas para manipular e sorver toda a forma de felicidade. Quero ser feliz. Quero a minha paz. Não vou me unir aos desesperados que tentam controlar seus instintos por medo ou falsa consciência. Não preciso seguir apenas um caminho, a vida é feita de pequenas trilhas, e seguir por elas me possibilita ver e experimentar de tudo. De que adiante ser puritano, mas deixar a mesquinharia tomar conta de sua alma. Quem definiu o que é pureza? A pureza da alma é mais importante. Pelo menos pra mim


''Tell me what you want to hear
Something that'll like those ears
Sick of all the insincere
So I'm gonna give all my secrets away
This time
Don't need another perfect lie
Don't care if critics never jump in line''